sábado, 2 de junho de 2012

O “Sucesso” dos Países Comunistas nos Esportes

Sucesso e comunismo são palavras que normalmente não andam juntas. Por isso, não deixa de causar curiosidade a recorrente afirmativa de que os países comunistas tiveram sucesso em promover os esportes. É comum ouvir professores elogiando Cuba, por exemplo, como uma potência esportiva. Vamos a uma breve análise referente a mais este MITO comunista.
Numa economia de mercado, um indivíduo tem várias oportunidades referentes ao futuro de sua vida. Pode escolher dentro de um rol muito grande de opções qual é a mais adequada a seu perfil. Nesse processo de escolha, o indivíduo leva em conta que, normalmente, a vida profissional de um atleta começa após os 17 anos, e termina antes dos 37 anos. Assim, para a grande maioria dos atletas, são no máximo 20 anos de profissão. Período esse extremamente curto quando comparado à outras profissões. Após essa breve carreira, o atleta tem que escolher outra profissão e começar praticamente do zero. Dessa maneira, só existem dois tipos de indivíduos que aceitam seguir uma carreira esportiva: a) os atletas realmente fantásticos, aqueles que não só são fenomenais no esporte como também possuem habilidade suficiente para, durante um breve período de tempo, acumular recursos para o restante de sua vida; e b) os não tão fenomenais, mas que também não são habilidosos em outras profissões, escolhendo assim o mundo dos esportes. Como não existem tantos atletas geniais, é comum que, numa economia de mercado, grandes talentos esportivos escolham outras profissões. Com isso podemos inferir que o sucesso de medalhas olímpicas, de países como os Estados Unidos e Inglaterra, devem-se sobretudo à capacidade do capitalismo em gerar condições para atletas medianos, mas que não têm grandes habilidades fora dos esportes, tornarem-se grandes campeões.
Numa economia socialista temos uma drástica mudança: o custo de se entrar no mercado de trabalho aos 37 anos não é tão alto. Afinal, economias socialistas pregam um alto grau de igualdade salarial. Assim, um atleta que abandona os esportes em idade avançada pode ingressar no mercado de trabalho, ganhando um salário próximo ao de outros funcionários que possuem anos a mais de experiência. Mais do que isso, em regimes socialistas, medalhistas olímpicos são transformados em heróis nacionais, pois o esporte é usado como arma política. Além disso, ser um atleta de nível internacional é uma das poucas maneiras de se escapar do “paraíso” socialista. Dessa maneira, ser atleta numa economia socialista é uma profissão com altos retornos. Não por méritos do regime socialista, mas antes pelos deméritos desse sistema. O alto número de medalhas olímpicas obtidas pelos países socialistas não se devem à sua capacidade em promover o esporte, mas sim pela INCAPACIDADE desse regime em gerar outras opções ao indivíduo.
Após essa breve análise, podemos inferir que o “sucesso”comunista no mundo dos esportes não passa de mais uma fraude publicitária. Pois tal “sucesso” não provém dos méritos desse sistema, mas é sim um sub-produto de seus deméritos.

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